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Granada

Fórmula: X3Y2(SiO4)3
Dureza: 6.5-7.5
Densidade: 4.12-4.18

 

A granada é o nome dado a um amplo conjunto de minerais encontrados em rochas metamórficas ou sedimentares que partilham a mesma estrutura cristalina e têm uma fórmula química generalizada, em cuja composição “X” pode ser Ca, Mg, Fe2+ ou Mn2+, e o “Y” pode ser Al, Fe3+, Mn3+, V3+ ou Cr3+.

 

O seu nome deriva da palavra latina para romã – punica granatum – devido à similitude da cor e forma da maior parte dos cristais. Embora existam granadas de tons laranjas, rosados e verdes, as variedades mais comuns são as de tons vermelhos, designadamente a almandina e o piropo.

 

O nome almandina deriva de Alabanda, uma região da Ásia Menor onde outrora estas pedras eram lapidadas. A almandina – Fe3Al2(SiO4)3 – ocorre em rochas metafóricas como xistos, associada frequentemente a minerais como a cianite e a andalusite, sendo de coloração entre o laranja e o vermelho.

Por seu lado, o piropo deriva do grego pyrōpós “olho de fogo”, sendo fundamentalmente um silicato de alumínio – Mg3Al2(SiO4)3 -, com cores entre o vermelho-escuro e o negro.

Prezado como um poderoso talismã na Antiguidade, as suas propriedades curativas e protectoras são louvadas por autores como Plínio, sabendo-se que o seu uso remonta à Idade do Bronze, por exemplo, na Suécia. Segundo o Talmude (séc. I-II d.C.), a única luz na arca de Noé derivava de uma grande granada. Na Europa da Idade Média, a granada era usada para assegurar a fé, a constância e a coragem, sendo um talismã apreciado tanto pelos Cruzados como pelos Muçulmanos. Era também considerada uma pedra sagrada pelos Astecas, Mails e entre algumas tribos africanas. Acreditava-se que a granada encerrava o fogo primordial e conferia tanto a invulnerabilidade a ferimentos como causava feridas mortais, motivo pelo qual era usada como projécteis em armas de arremesso, como foi o caso dos rebeldes Hanzas, em 1892, durante as hostilidades contra as tropas britânicas na fronteira de Cashemira.

 

É tradicionalmente usada para fortalecer a actividade pulmonar, favorecer a flora intestinal, aumentar a elasticidade da pele e aliviar as náuseas, beneficiando o sistema reprodutor, estimula a libido, o metabolismo e restaura a energia vital, estimulando o sistema imunitário e ajudando no combate a infecções e inflamações, ao favorecer a eliminação de toxinas. A granada fomenta ainda a assimilação de minerais e vitaminas, incluindo o iodo, o cálcio, o magnésio e as vitaminas A, D, e E. Acredita-se que tem também propriedades anti-cancerígenas, mas aconselha-se a não se usar em casos de cancro, devido às suas propriedades nutritivas que iriam favorecer a metastização tumoral.

 

Conectada com a Terra e regida por Marte, a granada está intimamente ligada com o chakra de raiz, estimulando a energia vital e equilibrando todo o organismo. A granada atrai a energia do amor, da boa sorte e da prosperidade, promove a materialização dos desejos e o enraizamento emocional. É uma pedra revitalizadora, que inspira a serenidade e aumenta a auto-confiança e a força emocional para enfrentar novos desafios e efectuar mudanças cruciais.

 

É considerada também um dos mais valiosos talismãs contra todo o tipo de energias negativas, oferecendo protecção psíquica e com uma poderosa acção de limpeza energética.

 

Para recarregar a granada, a melhor forma é enterrá-la envolta num pano, de um dia para o outro, durante a fase de crescente.