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Tratamento facial de Cromoterapia

Tratamento facial de Cromoterapia e Massagem Japonesa

Tratamento muito completo e relaxante, que concilia os efeitos terapêuticos da cromoterapia, através da aplicação de uma máscara com luzes LED, com a massagem facial de Shiatsu e a acção regeneradora do creme de pó de pérolas.

 

       

 

As luzes LED (light emitting diode) emitem diferentes radiações electromagnéticas (cores), que desencadeiam várias respostas neuro-hormonais, estimulando a circulação sanguínea da face, a produção de colagéneo e elastina, a tonificação dos músculos faciais e a desinflamação de afecções cutâneas, contribuindo assim para o equilíbrio dermatológico e o rejuvenescimento cutâneo.

 

Trata-se um tratamento não invasivo, totalmente indolor e sem efeitos secundários.

Breve História

O uso de cores para efeitos terapêuticos aparece documentado no Antigo Egipto, cerca de 1550 a.C., sendo atribuído ao deus Thoth. No século VI a.C., Acharya Charaka, médico ayurvédico, recomendava banhos de sol para o tratamento de diversas doenças.

 

O efeito da luz sobre o estado de saúde é também documentado por vários autores clássicos, no entanto, muito embora a primeira referência a epilepsia fotosensível (ou que é desencadeada pela incidência de luzes fortes) seja atribuída ao filósofo e escritor Apuleio (c. 124 – c. 170 d. C.), este autor não se refere nem ao uso de luzes nem de cor na sua Apologia. É Sorano de Éfeso, um ginecólogo e obstetra grego seu contemporâneo, que menciona especificamente este fenómeno em De morbis acutis, De morbis chronicis.

 

Também no século II d.C., Ptolomeu, matemático e geógrafo, se debruça sobre o efeito das cores no corpo humano, indo, porém, mais longe, ao documentar sensações de euforia desencadeadas pela emissão de luz e teorizar que a captação de luz pelos olhos estimula certas áreas no cérebro, produzindo essas sensações (que sabemos hoje ser causada pela libertação de serotonina).

 

No seu Cânone de Medicina, Ibn Sina (980-1037) debruça-se sobre a importância das cores no diagnóstico e tratamento de várias doenças, estabelecendo a relação entre cores e a temperatura e condição física do corpo: o vermelho para mover o sangue, o azul ou branco para o arrefecer, o amarelo para reduzir inflamações e dores musculares.

 

No princípio do século XVI, Paracelso alude também ao efeito do uso das cores como terapia complementar e no século XVII, o físico e astrónomo Isaac Newton descobre a “roda de cores” criada pela condução de luz através de um prisma: o espectro electromagnético visível de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta).

 

No século XIX, multiplicam-se os estudos sobre esta temática. Johann W. Goethe debruça-se em 1810 sobre os efeitos psicológicos das cores na sua Zur Farbenlehre (Sobre a Teoria das Cores) e em 1876, August Pleasenton documenta o efeito das cores em plantas, animais e seres humanos.

 

Nesta época, o trabalho de Edwin Babbitt merece particular destaque ao estabelecer as bases da aplicação terapêutica do espectro de cores. Na sua obra The Principles of Light and Colour, publicada em 1878, revela o efeito estimulante da cor vermelha sobre o fluxo sanguíneo, o efeito calmante do azul e do violeta que actuam como anti-inflamatório e do amarelo e laranja como laxantes. De grande relevância foi também o trabalho de Niels Finsen, agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1903, pelo tratamento de doenças da pele com base na aplicação de luz.

 

Outro grande avanço é dado em 1940 por S. V. Krakov que investiga os efeitos que as diferentes cores têm no sistema nervoso simpático e parassimpático, conduzindo ao desenvolvimento da fotobiologia e cronobiologia. Em 1958, Gerard documenta vários efeitos psicotrópicos das cores que afectam o comportamento humano.

 

Nos anos de 1970, investigadores da NASA apresentam a terapia fotodinâmica (PDT), como resultado do desenvolvimento da emissão de luz através de diodos (LED), vindo-se a confirmar posteriormente que a PDT acelera a cicatrizarão de feridas, reduz a dor provocada por quimioterapia e activa os medicamentos fotossensíveis de combate ao cancro. Em 1991 Conforth faz uso da cromoterapia para a sincronização cerebral e em 1997 Ott avalia o efeito da cromoterapia ao nível do ADN. Desde então, têm-se sucedido diversos estudos focados sobretudo em comprovar a eficácia desta terapia em diversos problemas de saúde, à medida que igualmente cresce a sua popularidade como terapia complementar.

Base teórico-científica

A luz é essencial à saúde. Ainda que sejamos actualmente independentes do ciclo natural dia-noite, a luz que recebemos tem importantes efeitos no nosso organismo, regulando vários processos fisiológicos essenciais, como a produção de melatonina, de serotonina, de cortisol e de vitamina D.

 

Segundo a Física, as cores constituem o espectro visível das radiações electromagnéticas, cada qual com a sua própria frequência e que actua de forma diferente no ambiente em que incide, activando no corpo humano processos bioquímicos e hormonais, estimulantes ou sedativos, que produzem o alívio e mesmo a cura de várias patologias, como problemas cutâneos (icterícia neonatal, psoriase, leucoderma), hematomas, hipertiroidismo, hipertensão, espondilose, hepatite B e mesmo o cancro de mama.

 

A incidência de luzes cromáticas actua como catalisador no sistema nervoso autónomo, crucial na maior parte das patologias crónicas, uma vez que regula os processos automáticos do corpo: respiração, batimento cardíaco, aparelho gastro-intestinal e resposta a situações de stress.
A radiação da luz captada pelos olhos não só chega aos centros visuais do cérebro mas também ao hipotálamo e às glândulas pituitária e pineal, digamos, o núcleo central do cérebro que organiza a informação dos ambientes externo e interno, inicia a resposta de stress, regula a função imunitária, a reprodução, a fome e sede, a temperatura, as emoções e o padrão de sono.

 

A interacção primária da luz com um organismo biológico é de natureza fotoquímica, induzindo processos a nível molecular e celular que desencadeiam as várias reacções biológicas já enunciadas, entre elas a formação e acção da enzima superóxido dismutase que catalisa a dismutação do superóxido em oxigénio e peróxido de hidrogénio, uma das mais importantes enzimas antioxidantes que elimina as toxinas e converte os radicais livres em oxigénio e peróxido de hidrogénio.

 

O espectro de cores visíveis corresponde a uma estreita banda da energia electromagnética constituída por vermelhos, verdes, azuis e as suas combinações derivadas, cada qual influenciando vários processos fisiológicos. A exposição a cores quentes aumenta os movimentos respiratórios, a activação do córtex cerebral e a condutibilidade palmar, sendo caracteristicamente estimulantes. Por outro lado, as cores frias actuam como tranquilizantes e sedantes, diminuindo a pressão arterial, aliviando a tensão e espasmos musculares e regularizando os padrões de sono.

 

No âmbito do tratamento facial, a máscara com luz LED tem demonstrado eficácia no tratamento de vários problemas dermatológicos e no combate ao envelhecimento da pele.

 

A luz vermelha incrementa a produção de colagénio até cinco vezes e o fluxo do sistema linfático, com um efeito desintoxicante e drenante. A luz amarela, reduz a vermelhidão ou rosácea e a irritação cutânea, melhorando a textura, a resistência e a suavidade da pele, além de estimular também a produção de colagénio. A combinação do vermelho com o amarelo melhora a elasticidade da pele e elimina manchas. A luz azul activa um foto-sensibilizador endógeno conhecido como bactéria Propinobacterium acnes, destruindo deste modo a bactéria do acne, reduzindo a inflamação e prevenindo as cicatrizes. A luz violeta, resultante da combinação do azul e vermelho, tem ação anti-inflamatória, sendo indicada para a mais rápida recuperação de procedimentos estéticos, como a injecção de toxina botulínica, botox e tratamentos a laser. A luz verde promove a reparação de manchas provocadas pelo sol e pela idade, penetrando nas camadas basais da epiderme, reduz as linhas de expressão e ajuda na regeneração das peles maduras.

Benefícios

• Aumento da elasticidade e firmeza da pele,
• Diminuição de rugas e marcas de expressão

• Clareamento de manchas, olheiras e telangectasias

• Tratamento e prevenção de acne

• Ação anti-inflamatória

• Ação bactericida

• Ação sebo reguladora

• Melhora o resultado de procedimentos estéticos (toxina botulínica, botox e tratamentos a laser)

Indicações

• Limpeza e hidratação em profundidade
• Aumento da elasticidade e firmeza da pele
• Diminuição de rugas e linhas de expressão
• Telangectasias (conhecidas como “vasinhos faciais”)
• Efélides (sardas)
• Melanoses (manchas senis)
• Melasma (manchas escuras)
• Couperose (manchas avermelhadas)
• Eritema (vermelhidão congestiva)
• Manchas pós-acne
• Ceratose seborreica
• Acne
• Recuperação e cicatrizarão de tecidos
• Diminuição de cicatrizes
• Recuperação de procedimentos estéticos (toxina botulínica, botox e tratamentos a laser)

Contra-indicações

• Gravidez ou amamentação

• Próteses Metálicas ou Pacemaker

• Casos de cancro de pele na zona irradiada

• Na presença de glaucomas e cataratas.

Em que consiste uma sessão de Cromoterapia facial

Após um breve questionário de diagnóstico, efectua-se a limpeza da face e é colocada a máscara de LED, que actua durante 30 m, num ambiente relaxante, complementado por aromaterapia selecionada de acordo com cada caso e o problema a tratar.

Após ser retirada a máscara, completa-se o tratamento com uma massagem facial de Shiatsu e a aplicação de creme de pó de pérolas.

O fim da sessão é celebrado com uma taça de chá à sua escolha. Recomenda-se que após a sessão, se ingiram líquidos para facilitar a eliminação de toxinas. A sessão tem a duração total de 50 m.

 

Preço

50€

Artigos Científicos

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