Fórmula: CuAl6(PO4)4(OH)8•4(H2O)
Dureza: 5-6
Densidade: 2.6-2.9
A turquesa é um fosfato hidratado de cobre e alumínio, sendo a sua cor azul atribuída ao cobre idiocromático, enquanto as variedades de tom mais esverdeado devem a sua cor à inclusão sobretudo de impurezas de ferro.
Trata-se de um mineral secundário, formado pela acção de soluções ácidas aquosas durante a oxidação de minerais pré-existentes como a calcopirite, a malaquite, a azurite, os feldspatos ou a apatite. É geralmente encontrada em regiões áridas, a pouca profundidade, em aglomerados criptocristalinos sem forma definida.
Conhecida no Irão como pērōzah, “vitória”, foi designada por Plínio, o Velho como callais (do grego κάλαϊς) e pelos Aztecas como chalchihuitl, mas o nome turquesa, do francês “turco” tem a sua origem no séc. XVI, quando chega pela primeira vez à Europa através da Turquia.
A turquesa terá sido um dos primeiros minerais a ser explorado desde a mais remota Antiguidade, no Irão, sobretudo na província de Khorasan, na Península do Sinai pelos Egípcios (Serabit el-Khadim), assim como na China e no Tibete, sendo considerada uma pedra sagrada entre diversos povos.
A turquesa é tradicionalmente reconhecida como uma das grandes pedras curandeiras: facilita a absorção de nutrientes, promove a regeneração dos tecidos, ajuda na eliminação de toxinas, alivia as dores em geral, revitaliza o organismo e estimula a circulação sanguínea.
Considerada como símbolo da união do céu e da terra, é, por excelência uma pedra de inspiração, que eleva a vibração de todos os chakras, favorece a capacidade de comunicação, estimula a compaixão, afasta e repele as más energias, promove a libertação da angústia, depressão e luto.
Para recarregar a turquesa deve-se colocá-la sob o luar do crescente ou defumá-la com incenso de sândalo. Nunca se deve expôr a turquesa ao sol, pois desvanece a cor.